O Grupo esta em momento de re-organização, voltaremos a realizar algum tipo de atividade no início de 2010.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Encontros do Curso "Mestres da Suspeita"
Todas as quinta-feira as 15:30 horas. Estaremos nos reunindo (inicialmente no hall do nono andar) para inaugurar os encontros do grupo de estudos de filosofia "mestres da suspeita" que será coordenado pelo professor Luigi Bordin ex-professor da UFRJ conhecido pelo seu envolvimento com a teologia da libertação e engajamento político-social.
Encontros de nosso grupo de Estudos:
Todas as Quintas as 15:30 horas.
Pasta com textos úteis: Xerox do CAFIL no nono andar, pasta número 64 - Luigi Bordin
Encontros de nosso grupo de Estudos:
Todas as Quintas as 15:30 horas.
Pasta com textos úteis: Xerox do CAFIL no nono andar, pasta número 64 - Luigi Bordin
sábado, 22 de novembro de 2008
Ementa de nosso curso:
CRÍTICA DA CIVILIZAÇÃO BURGUESA EM MARX, NIETZSCHE, FREUD
Em geral, cada discurso sobre filosofia está envolvido por uma aura que impede uma reflexão sobre os fins institucionais de sua produção; no senso comum, continua a idéia que possa dar-se “filosofia” como uma reflexão autônoma e sistemática, contra isso se posicionaram, os chamados mestres da suspeita, Freud, Marx e Nietzsche.
A atividade dos sonhos, que na tradição filosófica era excluída do campo da investigação por apresentar-se como carente de sentido, ilógica e equivocada, adquire para Freud grande interesse como de uma atividade diretamente conectada com a vida, inconsciente e onírica, do homem, interpretado mais como ser de pulsões e de desejos do que de razão. Por sua vez, Marx entendeu que a ideologia burguesa tem na economia política o seu ponto mais elevado e, analisando o campo teórico do capital, focalizou criticamente o “modo de produção capitalista” em sua evolução história e dialética. Enfim, filosofia de Nietzsche se dá como uma grande interrogação sobre a cultura ocidental efetuada de um ponto de vista que transgride as regras dominantes da lógica filosófica. A interrogação não é porem formulada no nível do conceito, como faria a filosofia tradicional ou a filosofia analítica contemporânea., mas ao nível do desejo e da própria vida (o que é da vida nesse viver?). A interpretação de Nietzsche conduz à idéia que as formas da cultura ocidental atual são valores que negam a vida aprisionando-a, julgando-a e desprezado-a. Segundo ele, em nossa cultura a vida não se expressa, mas se conforma tornando-se um elemento de dependência ao invés que de afirmação.
O propósito do nosso curso é apresentar, em seu radicalismo, os aspectos filosóficos e antropológicos desses grandes pensadores que subverteram perspectivas e valores convencionais, empreendendo uma crítica ferrenha ao intelectualismo, logicismo e formalismo da filosofia contemporânea.
PROGRAMA
PARTE I
A fragilidade do eu e o drama da vida psíquica em Freud
1 A pulsão sexual como núcleo originário de nossas relações
2 A contradição entre o princípio do prazer e o princípio da realidade
3 A dilaceração do individuo em conflito entre o caos das pulsões
4 A necessidade de “conter” e “sublimar” as pulsões.
5 A difícil integração da sexualidade
6 Renunciar à miragem duma felicidade irreal aceitando a dureza irredutível da vida
7 A felicidade como um difícil equilíbrio entre satisfações e insatisfações.
PARTE II
A dialética materialista da história
I O Prefácio de Marx do 59
II O sujeito e sua função
1 Revolução filosófica e Revolução política
2 As “Teses sobre Feurbach” e a “Ideologia alemã”
3 O sujeito como partido político
III Do abstrato ao concreto
1 O método lógico e histórico
IV Dialética:
a) A relação de Marx com Hegel
b) A critica de Marx à dialética Hegeliana
c) A dialética no primeiro capítulo do “O Capital”: a forma mercadoria e a teoria do valor
PARTE III
Hermenêutica e subjetividade em Nietzsche
1. Conhecimento e vida:
a) A desconfiança sobre o pensamento consciente e a arte de decifrar sintomas
b) A vida põe continuamente em questão o conhecimento
2. Crítica da metafísica
3. Crítica da moral
4. Crítica da cultura e da civilização
5. Nietzsche e niilismo europeu
6 Contra a submissão da filosofia ao formalismo lógico: uma crítica implícita à filosofia análitica
Bibliografia essencial
- Textos escolhidos dos Volumes: Freud, Marx, Nietzsche da coleção Os Pensadores, Ed.Abril Cultural
- Paul Sweezy, Teoria do Desenvolvimento capitalista, Abril Cultural
- Florestan Fernandes (org.) Marx e Engels, Ed. Ática
Em geral, cada discurso sobre filosofia está envolvido por uma aura que impede uma reflexão sobre os fins institucionais de sua produção; no senso comum, continua a idéia que possa dar-se “filosofia” como uma reflexão autônoma e sistemática, contra isso se posicionaram, os chamados mestres da suspeita, Freud, Marx e Nietzsche.
A atividade dos sonhos, que na tradição filosófica era excluída do campo da investigação por apresentar-se como carente de sentido, ilógica e equivocada, adquire para Freud grande interesse como de uma atividade diretamente conectada com a vida, inconsciente e onírica, do homem, interpretado mais como ser de pulsões e de desejos do que de razão. Por sua vez, Marx entendeu que a ideologia burguesa tem na economia política o seu ponto mais elevado e, analisando o campo teórico do capital, focalizou criticamente o “modo de produção capitalista” em sua evolução história e dialética. Enfim, filosofia de Nietzsche se dá como uma grande interrogação sobre a cultura ocidental efetuada de um ponto de vista que transgride as regras dominantes da lógica filosófica. A interrogação não é porem formulada no nível do conceito, como faria a filosofia tradicional ou a filosofia analítica contemporânea., mas ao nível do desejo e da própria vida (o que é da vida nesse viver?). A interpretação de Nietzsche conduz à idéia que as formas da cultura ocidental atual são valores que negam a vida aprisionando-a, julgando-a e desprezado-a. Segundo ele, em nossa cultura a vida não se expressa, mas se conforma tornando-se um elemento de dependência ao invés que de afirmação.
O propósito do nosso curso é apresentar, em seu radicalismo, os aspectos filosóficos e antropológicos desses grandes pensadores que subverteram perspectivas e valores convencionais, empreendendo uma crítica ferrenha ao intelectualismo, logicismo e formalismo da filosofia contemporânea.
PROGRAMA
PARTE I
A fragilidade do eu e o drama da vida psíquica em Freud
1 A pulsão sexual como núcleo originário de nossas relações
2 A contradição entre o princípio do prazer e o princípio da realidade
3 A dilaceração do individuo em conflito entre o caos das pulsões
4 A necessidade de “conter” e “sublimar” as pulsões.
5 A difícil integração da sexualidade
6 Renunciar à miragem duma felicidade irreal aceitando a dureza irredutível da vida
7 A felicidade como um difícil equilíbrio entre satisfações e insatisfações.
PARTE II
A dialética materialista da história
I O Prefácio de Marx do 59
II O sujeito e sua função
1 Revolução filosófica e Revolução política
2 As “Teses sobre Feurbach” e a “Ideologia alemã”
3 O sujeito como partido político
III Do abstrato ao concreto
1 O método lógico e histórico
IV Dialética:
a) A relação de Marx com Hegel
b) A critica de Marx à dialética Hegeliana
c) A dialética no primeiro capítulo do “O Capital”: a forma mercadoria e a teoria do valor
PARTE III
Hermenêutica e subjetividade em Nietzsche
1. Conhecimento e vida:
a) A desconfiança sobre o pensamento consciente e a arte de decifrar sintomas
b) A vida põe continuamente em questão o conhecimento
2. Crítica da metafísica
3. Crítica da moral
4. Crítica da cultura e da civilização
5. Nietzsche e niilismo europeu
6 Contra a submissão da filosofia ao formalismo lógico: uma crítica implícita à filosofia análitica
Bibliografia essencial
- Textos escolhidos dos Volumes: Freud, Marx, Nietzsche da coleção Os Pensadores, Ed.Abril Cultural
- Paul Sweezy, Teoria do Desenvolvimento capitalista, Abril Cultural
- Florestan Fernandes (org.) Marx e Engels, Ed. Ática
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